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Exclusive | Google emails with US trade representatives reveal cozy ties as tech giant pushed for ‘hijack policy’

Exclusive | Google emails with US trade representatives reveal cozy ties as tech giant pushed for 'hijack policy'

Exclusivo: Emails do Google com Representantes de Comércio dos EUA Revelam Laços Próximos e Pressão por Política de “Sequestro”

Você já parou para pensar em como as grandes empresas de tecnologia, como o Google e a Amazon, influenciam as políticas comerciais internacionais? Recentemente, vazaram e-mails que mostram exatamente como essas gigantes têm acesso privilegiado ao Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) para tentar moldar regulamentações a seu favor. Esses e-mails revelam uma estratégia deliberada para minar legislações no exterior, incluindo esforços para proteger a mídia tradicional.

A história que foi revelada é um verdadeiro prato cheio para quem se interessa por política e tecnologia. Assim como na culinária, onde cada ingrediente adiciona uma camada de sabor, aqui cada e-mail adicionado à narrativa revela mais sobre as intenções dessas corporações e suas relações com agências governamentais. Ao explorar esses detalhes, podemos entender melhor os desafios enfrentados por governos ao tentarem regular empresas tão poderosas.

Assim como você busca equilibrar sabores em uma receita, é importante encontrar um equilíbrio entre inovação tecnológica e regulamentação justa. Vamos mergulhar nessa análise detalhada desses e-mails que foram obtidos através de pedidos de Lei de Liberdade de Informação pela organização Demand Progress, proporcionando um olhar exclusivo sobre essa ‘guerra nas sombras’ das Big Techs.

Principais Pontos

  • Os emails vazados mostram como Google e Amazon usaram sua influência sobre o USTR para tentar moldar regulamentações estrangeiras a seu favor.
  • A comunicação revela um esforço coordenado para enfraquecer a Lei de Notícias Online do Canadá, que exige que plataformas paguem por conteúdo jornalístico.
  • A relação próxima entre essas empresas e representantes comerciais levanta preocupações sobre políticas comerciais influenciadas por interesses corporativos.

O Caso da Lei de Notícias Online do Canadá

Em maio de 2023, o Google iniciou sua investida contra a Lei de Notícias Online do Canadá. A lei, que entrou em vigor no final do ano anterior, exigia que empresas como Google e Meta pagassem aos editores pela exibição de seus conteúdos online. Nicholas Bramble, chefe da política comercial do Google, enviou um email para três funcionários do USTR solicitando uma reunião sobre os “desenvolvimentos futuros no Canadá”. Essa tentativa ilustra como o Google buscou ativamente moldar políticas que poderiam afetar diretamente seus negócios.

A organização Demand Progress acusou o Google e a Amazon de tentar “sequestrar” a política comercial dos EUA. Getty Images

A reunião foi rapidamente agendada para quatro dias úteis depois. Durante esse encontro, o USTR solicitou ao Google comentários públicos detalhando objeções à lei canadense. Em resposta, Bramble forneceu links para uma lista de preocupações chave e propostas de emendas que o Google havia apresentado aos legisladores canadenses. Este movimento mostra como as corporações podem utilizar suas conexões para influenciar decisões governamentais em diferentes países.

Um Olhar nos Bastidores

Os emails fornecem um vislumbre sobre o que Demand Progress descreve como uma “guerra nas sombras” conduzida pelas grandes empresas de tecnologia para “sequestrar a política comercial dos EUA” em benefício próprio. Essa narrativa ressalta o uso da porta giratória – quando funcionários passam do serviço público para o setor privado – fortalecendo laços entre empresas e agências governamentais. Um exemplo disso é Richard Gringas, vice-presidente de notícias do Google, que advertiu publicamente que a empresa reconsideraria fornecer conteúdo noticioso no Canadá se a legislação fosse adiante.

Kent Walker, diretor jurídico do Google, expressou satisfação com o compromisso do governo canadense em abordar questões centrais da empresa. Reuters

Além disso, outros emails revelaram contatos contínuos entre funcionários do Google e USTR ao longo do ano seguinte até abril de 2024. Essa comunicação constante levanta questões sobre até que ponto as empresas podem influenciar políticas públicas sem supervisão adequada ou transparência total.

Políticas Comerciais sob Influência

Um dos temas centrais emergentes desses emails é a preocupação com quanto as grandes empresas tecnológicas podem moldar políticas comerciais internacionais em detrimento das empresas menores. Críticos argumentam que esse tipo de influência pode minar esforços futuros por parte do Congresso ou estados individuais para promulgar leis antitruste. Dan Geldon, ex-chefe de gabinete da senadora Elizabeth Warren, destacou que os interesses das grandes corporações nem sempre coincidem com os interesses das pequenas empresas ou consumidores americanos.

Katherine Tai, representante comercial dos EUA, ilustra os desafios enfrentados ao equilibrar interesses corporativos versus necessidades públicas. AFP via Getty Images

Por exemplo, em agosto de 2023, Danielle Fumagalli do USTR contatou funcionários da Amazon e do Google buscando opiniões sobre uma proposta no Japão destinada a ajudar empresas locais de computação em nuvem. Essa proximidade contínua entre agências governamentais e gigantes tecnológicas levanta preocupações sobre imparcialidade na formulação de políticas globais.

Conclusão: O Futuro da Regulação Tecnológica

Navegar pelo complexo mundo das regulamentações tecnológicas requer não apenas entendimento técnico mas também ética robusta na formulação dessas leis. Com grandes corporações exercendo tanta influência nas decisões governamentais mundo afora, fica claro que é vital haver maior transparência nas interações entre governos e empresas privadas. Como cozinheiros experimentando novas receitas, precisamos ajustar continuamente nossos métodos para garantir um prato final equilibrado – neste caso, uma política pública justa.

A contínua vigilância dos watchdogs e grupos ativistas é essencial para manter as linhas entre governo e grandes corporações bem definidas. Isso garantirá que todos os interessados tenham voz ativa na mesa das decisões políticas – não apenas aqueles com bolsos mais fundos.

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